sexta-feira, 27 de junho de 2014

O melhor do meu dia #21

Às sextas-feiras, dia de praia, é costume levar 1 eur para a escola para comprarem um gelado.

Hoje o meu filhote de 5 anos, o Di, a caminho da escola:

Di: Mamã, não te esqueças de 1 eur para eu levar para a escola.
Eu: Já o tenho aqui no bolso.
Di: Mamã, nas próximas semanas não precisas dar-me. Eu tenho moedas no meu mealheiro e vou lá buscar.

Gosto tanto deste meu menino tão consciente e responsável:)
Orgulho da mamã!

Bolinhos (Cupcakes) de baunilha com cobertura de cream cheese

Não me apetecia ver o jogo de futebol e ficar a sofrer durante 90 minutos.
Por isso deixei os homens lá de casa na sala e fui com a minha filhota linda para a cozinha.

Com a ajuda de um livro da minha amiga S., tentamos fazer algo parecido com um cupcake.
Pois... foi mesmo uma tentativa, porque em termos de tamanho ficaram todos diferentes (comecei por colocar demasiada massa em alguns) e em termos de decoração ficaram muito aquém do que se vê por ai.

Simultaneamente, acho que na forma que utilizei deveria ter colocado daquelas formas pequeninas de papel para a massa crescer com outro formato.


Anyway, de sabor estavam muito bons e fofinhos e por isso não quis deixar de escrever a receita. Para quem tiver jeito, com esta receita, fará de certeza uns deliciosos cupcakes de baunilha.

No entanto, creio que vamos ter de deixar o nome de cupcakes de lado (para não ofender os verdadeiros e lindos cupcakes) e passamos a chamar bolinhos de baunilha.


Ainda bem que fiz metade da receita do recheio, porque ainda sobrou. O bolinho que se vê sem cobertura foi para os miúdos.

A receita deu para 12, mas a receita original diz que dá para 15. Eu é que não soube distribuir muito bem a massa:)

A receita foi uma mistura desta do blog http://paracozinhar.blogspot.pt/2010/05/cupcakes-de-baunilha.html junto com a que vem no livro http://www.fnac.pt/Momentos-Doces-Mafalda-Matias/a673042.

RECEITA
Massa:
- 125g de manteiga (à temperatura ambiente)
- 125g açucar
- 125g de farinha (usei com fermento)
- 1/2 c. chá de fermento
- 3 ovos
- 1 c. sopa de leite
- 1 c. sopa (mal cheia) essência baunilha

Cobertura (fiz metade da receita abaixo):
- 175g de queijo creme
- 125g manteiga sem sal (à temperatura ambiente)
- 450g açucar em pó

Preparação:
1. Pré-aqueça o forno a 180ºC.

Modo tradicional:
2. Para a massa, bata a manteiga com o açucar. Junte os ovos inteiros, um a um, e bata na velocidade máxima até obter uma textura aveludada. Junte a essência de baunilha e o leite e bata. Junte a farinha peneirada e previamente misturada com o fermento e bata na velocidade mínima apenas para incorporar.
Bimby:
2. Misturar a farinha + fermento 5seg./vel 3. Reservar. Colocar a manteiga e o açucar e bater 3 min./vel 3/37ºC. Coloque a máquina em funcionamento na vel 3 e adicione os ovos pelo bucal, um a um. Deixar bater um pouco. Junte a essência de baunilha e o leite 15 seg/vel 3. Adicione a mistura de farinha e fermento 5seg./vel 4.

3. Divida o preparado pelas tacinhas de cupcakes.
4. Leva ao forno entre 12 a 15 minutos ou até estarem ligeiramente dourados por cima. Retire e deixe arrefecer totalmente.

Para a cobertura:
Misturar todos os ingredientes na batedeira e bata tudo até obter uma textura cremosa e homogénea.
Decorar a gosto os cupcakes.

Estes cupcakes são tudo menos saudáveis.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O melhor do meu dia (noite) #20 - S. João

A foto não é nítida, mas foi a primeira vez que lançamos balões no S. João.
Foram 2 e ambos subiram sem problemas.

1 para comemorar os anos da C. dia 24 de Junho.
Outro para comemorar os meus 8 anos de casamento dia 24 de Junho.
E ambos para comemorar o S. João, sem o qual não estaríamos a lançar os balões.
Uma noite agradável com a família e os pequenos.


São estes pequenos momentos que fazem a diferença no dia-a-dia. Na vida.
São estes pequenos momentos que devemos replicar quantas vezes quisermos.
São momentos como estes que nos enchem a alma. Que nos fazem sentir preenchidos e cheios de amor.
É a alegria, a união, o riso das crianças, a felicidade do D. a correr atrás dos balões com o martelo, a paz à beira mar numa a noite de S. João, o céu iluminado de balões ...

E, saber que, no final da noite, ao iniciar o dia 24 de Junho, ao fim de 8 anos, estamos os quatro onde devíamos estar.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Confesso que fico um pouco nervosa a ver jogos de futebol.
Muito nervosa e muita irritadinha quando as coisas não correm bem.

A minha via zen e de "Só por hoje não te preocupes", não se aplica nestas alturas. Não consigo.

Ontem ainda faltavam 15 minutos para o fim do jogo e fui para outra televisão, para outro canal, para tentar relaxar um pouco antes de dormir. Lá ouvi o golo de Portugal 1º no andar de baixo e uns 3 segundos depois no andar de cima. Um desfasamento temporal de emoções. Os do andar de baixo ficam a ganhar e a perder primeiro.

Ao mesmo tempo fiquei a pensar. Não aguento com a possibilidade de desilusão ao ver um jogo e por isso desisto muitas vezes de o ver antes de chegar ao fim, mas também acabo por não gozar as vitórias em directo quando acontecem. A emoção real e intensa dessa sensação não é a mesma que a emoção quando se sabe da vitória passado uns minutos.

Não vivo o mau, mas também não vivo o bom. Where's the fun? What's the point?



Os jogos de Portugal são uma boa oportunidade (única no futebol) de gozar as vitórias em conjunto com o S. E quando são partilhadas, a emoção é ainda maior. Mas, quando a equipa joga mal, sem esforço, sem muita vontade, acabam-se as minhas esperanças de saltar de alegria com o S.
Por isso, resta-me mudar para o Porto ou ele mudar para o Benfica. E como nada disto irá acontecer, é melhor esquecer durante uns tempos essa vontade de festejar a vitória de Portugal com o portista lá de casa.
E a vitória contra o Gana não irá contar, de certeza.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O melhor do meu dia #19

Este fds foi um bom fds.

Sexta-feira, para além de toda a imprevisibilidade já referida, encontrei 2 amigos meus que já não via há anos. Um da adolescência e outro da faculdade.

E a imprevisibilidade tem mesmo destas coisas surreais. Se o meu carro não tivesse avariado na hora do almoço, eu nunca teria encontrado o M.
E também por isso, se não tivesse pedido boleia à minha prima para a jantarada da noite e ficado dependente dela, provavelmente nunca teria ficado até tão tarde nos bares e não teria definitivamente encontrado o P.

Pensando bem, fico agradecida por o meu carro ter avariado e eu ter tido o stress todo durante o dia. No final do dia, a compensação foi boa. Se esta sucessão de acontecimentos não tivesse acontecido exactamente conforme aconteceu, não teria reencontrado 2 pessoas que me deixaram mesmo feliz.
É impressionante isto, não?

Sábado foi igualmente um dia muito agradável! Ora vejam as fotos.







Final de tarde no cais de Gaia e jantar à beira rio!














Tempo espectacular. Companhia no seu máximo! Grande Lu!
Que mais se pode querer?

















Crianças em casa com o pai!

A imprevisibilidade

Quem me conhece sabe que gosto de planear as coisas.
Sou menos paranóica que há uns anos, mas gosto de saber o que vou fazer hoje ou amanhã.

Sexta-feira foi um dia imprevisível.
Precisava trocar os pneus do carro e tinha previsto ir à tarde, mas por ser feriado em Lisboa, não dava.
Estava em stress porque precisava de agendar uma reunião para esse dia e coordenar com a ida à troca de pneus e no final nem a reunião, nem a ida aos pneus, aconteceram.
Tinha imensos pontos a tratar durante a tarde no trabalho e não sabia como o iria conseguir, mas o meu carro ficou sem bateria à hora do almoço, e lá me vi enfiada na oficina a trocar de carro e a chegar ao trabalho a meio da tarde e com tanto por fazer. Claro que algumas coisas ficaram por resolver, mas também não foi o fim do mundo.

Enfim, já não chegava o stress de não saber como haveria de conseguir conjugar a reuniao, com a necessidade de troca de pneus, tinha ainda por cima que me avariar o carro e com trabalho urgente para despachar.
Ah, e no meio disto tudo não consegui fazer o que queria, que era na hora do almoço comprar os ingredientes para fazer uma sobremesa nesse dia.

E, pronto, às vezes a vida gosta de nos mostrar realmente que nada controlamos, e que quando está virada do avesso, mais vale virarmos-nos do avesso também para a acompanhar com um sorriso e sem reclamar muito...
Se reclamarmos muito, ela prega-nos outra partida.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

What do I want?

What do I want?
What do I want?
What do I want?

Acho dificílimo responder a esta pergunta neste momento. E precisava tanto saber a resposta certeira...

Já procurei no Google, e não encontro. Ainda não conseguiram criar uma plataforma que nos consiga ler a alma, por forma a responder-nos a uma questão tão simples quanto esta.
Mas se é tão simples, porque não consigo responder?

Não posso simplesmente dizer que quero ganhar o euromilhões. Não depende de mim. Vou ficar sentada à espera.... E viver sem rumo até tal acontecer. Se acontecer.

Tenho menos de 4 meses para pensar no assunto. E 4 meses passam a correr... e eu não posso simplesmente ficar sentada a vê-los correr.

AHHHHHH! Pronto. Gritei.





segunda-feira, 9 de junho de 2014

Molotof

O meu molotof ficou excelente. Dá para acreditar?

Segui a receita do Blog O Mundo da Luísa (http://nomundodeluisa.blogspot.pt/2013/12/molotoff-da-minha-avo.html) e só tenho a dizer muito bem!
Nunca tinha feito e não foi nada complicado.
A receita é mesmo muito boa! E até o caramelo consegui fazer:)

O único ponto onde não correu muito bem, foi que me esqueci de bater com a forma na mesa para garantir que não ficassem espaços de ar nas claras. Por isso, acabaram por ficar os tais espaços. Mas ainda assim, com o creme de ovos por cima, nem se via.

Recomendo mesmo! Aliás, não há nada no blog do Mundo de Luísa que realmente não seja recomendável. Mas esta receita até eu consegui fazer:) Excelente.
Obrigada à Luísa por divulgar a receita da sua avó a pessoas como eu, que sem grande mão para a cozinha, conseguiu fazer esta maravilha! (confesso que também não teria tido a ousadia de experimentar se não fosse deste blog).


 Ainda no forno                                            

 Como vêem, ficou um pouco esburacada em alguns pontos, mas foi como se nada se passasse:)

No final a maravilha foi esta. Tive alguma dificuldade em tirar da forma e por isso um buraco maior que o normal no centro:)

O S. adorou a receita e o resto da malta que acabou por aparecer lá em casa e provar um bocadinho também.

Receita copiada integralmente do excelente Blog O Mundo de Luísa!

Pudim
7 claras
120g de açúcar + 120g para caramelo
1 colher de chá de fermento
Manteiga q.b.

Aquecer o forno a 160º
Bater as claras até fazerem espuma e juntar os 120g de açúcar até ficar bem duro. Juntar o fermento e levar o restante açúcar ao lume até ficar num caramelo claro. Junta-se imediatamente o caramelo às claras com a batedeira em movimento.
Forra-se muito bem uma forma de furo com manteiga, enche-se com o preparado das claras e leva-se ao forno durante 15 minutos. Desliga-se o forno e deixa-se arrefecer o pudim lá dentro.

Entretanto, faz-se o creme de ovo:

7 gemas
220g de açúcar
7 colheres de sopa de leite

Batem-se as gemas com o açúcar e junta-se o leite. leva-se a lume brando até engrossar. Cobre-se o pudim, depois de desenformado, com este creme e amêndoa torrada.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Chuva? Really?

Really?
Chuva e mais chuva?
Vejam lá fora.

Parece um dia típico de Inverno, ou melhor, dos últimos 9 meses neste país.


O que vale é que tenho um Molotof no forno de casa à espera de ser testado:)
Vamos lá ver como ficou o 1º Molotof da Je.

Mas acho que com este mau tempo, teria feito melhor se tivesse um bolo de chocolate, cheio de cobertura a escorrer, à minha espera. Como este...



O que fazer num fds prolongado com este tempo? Em pleno mês de Junho?
Ir ao cinema com as crianças, p. ex.
Fazer bolachas e panquecas com as crianças.
Comer sushi com o S.

Pronto, vamos deixar para o fds seguinte uma ida ao parque.
Ups, parece que o fds seguinte também dá chuva... Really? Como é possivel...

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Pavlova de morangos e framboesas

Depois da minha querida amiga S. me ter presentado nos anos com uma Pavlova, fiquei curiosa e decidi meter mãos à obra.
Fui para o desafio, confesso, já a sentir-me derrotada.
Digamos que as sobremesas ultimamente não têm sido o meu forte.

E uma Pavlova... hum, sempre achei que era algo muito complicado de se fazer e que raramente saía bem.
Mas... não é que a coisa para uma 1ª vez até nem correu mal?

Segui a receita da Donna Hay (ver http://tenplay.com.au/channel-ten/masterchef/recipes/pavlova) conforme sugerido pela minha querida amiga S.






Receita em Português:

- 150ml (cerca de 4 ovos)
- 220g açúcar em pó
- 2 c. sopa de amido de milho peneirado
- 2 c. chá de vinagre branco
- 1 c. café de aroma de baunilha (fui eu que acrescentei. Não faz parte da receita original)

Pré-aquecer o forno a 150Cº.
Bater as claras até formar picos (nota: não bati até ficarem completamente firmes).
Aos poucos e poucos, ir adicionando o açúcar e continuar a bater até a mistura estar firme. A massa ficará branca e brilhante.
Adicionar o amido de milho e o vinagre branco e misturar com o salazar/varinha arames até estar bem misturado (tentei não demorar muito).
Desenhar um circulo de 18cm no papel vegetal e colocar as claras sobre o papel, tentando ao máximo colocá-las ao alto. No final, tem de parecer como se tivesse o formato de um bolo redondo e alto.
Colocar as claras no forno e reduzir a temperatura para 120Cº. Deixar 1h20m.
No final, desligar o forno mas manter a pavlova no interior até estar completamente fria.

Notas:
- eu fiz à noite e mantive a Pavlova no forno até à manhã do dia seguinte.
- não abrir nunca-jamais-never o forno enquanto a Pavlova estiver a cozer, nem depois quando estiver a arrefecer.
- de manhã tirei a pavlova e parti os pedacinhos no topo para espreitar para dentro:)
- deveria ter colocado o preparado mais para cima e não tanto para os lados. Apesar de ter desenhado um circulo de 18cm, ainda assim devia ter tentado esticar a massa para cima, para ficar mais alta a pavlova. Da próxima já sei.
- Não consegui descolar do papel vegetal:( quando tentava, começava a desfazer-se dos lados, por isso deixei mesmo assim por cima do papel:)



No dia seguinte à noite, bati 200ml de natas com 2 c. sopa de açúcar, cobri a Pavlova.
Desfiz uns quantos morados e deitei o molho por cima do chantilly. Cobri com morangos e framboesas.

Vai uma fatia?

















Ficou deliciosa:) O S. gostou bastante.
A fazer mais vezes, com outros recheios.
E ficou bem à primeira! É destas que eu gosto:)